Imóvel pegou fogo em 2013 e estrutura segue sem reparos há quatro anos.
Casarão do século XVIII tem servido de abrigo para usuários de drogas.
Construído no século XVIII, o imóvel foi atingido por incêndio em janeiro de 2013. Desde então, o local segue sem reparos. Do lado de fora da estrutura, há o acúmulo de entulho e até pneu com água parada, situação propícia para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Na área interna do andar térreo, a situação de abandono é ainda mais evidente. O imóvel está destelhado, há rebocos espalhados pelo chão, as vigas de sustentação do prédio estão à mostra e o mato cresce em paredes do casarão.
No primeiro andar, área que não foi atingida pelo incêndio de 2013, a situação não é diferente. O local tem muita pichação, objetos abandonados e até colchão usado por moradores de rua. “É lastimável a situação que se encontra esse prédio. Nós já solicitamos diversas vezes ao Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional da Bahia] e ao governo do estado e providência nenhuma foi tomada”, diz Jaílton Ribeiro, líder comunitário do Engenho Velho de Brotas.
Até o incêndio de 2013, funcionava no casarão a Secretaria Municipal de Educação de Salvador. Em nota, a prefeitura disse que o imóvel, que pertence ao estado, será devolvido, o que deve possibilitar a recuperação da estrutura, já que o seguro referente ao incêndio foi recebido pelo Estado. Já o Iphan disse que vem juntando esforços para concluir a minuta para restauração do Solar, e que o documento já está em fase de finalização.
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