LATAM IRÁ COBRAR A PARTIR DE R$50 PARA DESPACHAR MALA

A partir de 14 de março de 2017, as companhias aéreas brasileiras e internacionais poderão cobrar por bagagens despachadas pelos passageiros. A nova regra, aprovada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em dezembro, desobriga as empresas a despachar gratuitamente uma mala de 23kg em voos nacionais e duas de 32kg em voos para o exterior.

Apesar de ser uma tendência no mundo todo, a nova regra foi recebida com repulsa pelos clientes, mesmo com as promessas de preços mais baixos nas passagens para quem não despachar as malas. A bagagem na cabine, gratuita, sobe de 5kg para 10kg.

A poucos dias da liberação da cobrança, Latam e Avianca anunciaram que, nos primeiros mesesdas novas regras, não irão cobrar pelo serviço.

Na Latam, algumas alterações entrarão em vigor, como o limite de apenas uma mala gratuita despachada em voos nacionais e na América do Sul com até 23kg (hoje não importa o número de peças). A bagagem de mão segue a nova norma e sobe para 10kg. Mas a empresa já anunciou queirá cobrar a partir de R$50 nos próximos meses por malas de até 23kg.

Veja abaixo como fica na companhia a partir de 14 de março:

Novas regras Latam para bagagem despachada (Foto: Divulgação)

A Avianca ainda não se pronunciou oficialmente, mas em entrevista ao Estadão, o presidente da empresa Frederico Pedreira garante que a cobrança também não começará agora em março. “Chegamos à conclusão de que precisamos de mais tempo, queremos estudar o tema durante os primeiros meses”, afirmou.

A ideia, segundo o executivo, é criar diferentes grupos tarifários. “Os passageiros sem bagagem despachada não têm que pagar pelos que levam. Claramente, teremos uma classe tarifária mais barata para esse cliente”, contou.

A Gol ainda não divulgou possíveis valores, mas informou em comunicado divulgado em fevereiro que também terá uma “classe tarifária mais barata para aqueles clientes que não forem despachar bagagens e oferecerá separadamente a opção de adquirir uma franquia, que será calculada por unidade, seguindo as dimensões e peso estipulados”.

Até a publicação dessa reportagem a Azul não havia se pronunciado sobre o assunto. Tem dúvidas sobre o que muda? O Melhores Destinos fez um guia completinho. Vale também indicar um texto do Ricardo Freire, do Viaje na Viagem, com uma análise sobre as novas regras: o preço vai ou não baixar?

Fonte: essemundoenosso.com.br

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