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O presidente dos EUA, Donald Trump, aprovou o lançamento de um memorando polêmico pensado para compartilhar o viés por parte do FBI.
O memorando é sobre a condução do FBI do seu inquérito sobre a imigração russa alegada nas eleições dos EUA.
Trump disse que o entregou ao Congresso, o que esperava liberá-lo.
Perguntado sobre o conteúdo do memorando, o Sr. Trump disse aos repórteres que era uma desgraça e muitas pessoas deveriam ter “vergonha de si mesmas”.
Anteriormente, na sexta-feira, o presidente acusou altos funcionários de politizar o FBI e investigações do departamento de justiça para prejudicar seu partido republicano.
A controvérsia sobre o memorando, que foi escrito por funcionários republicanos do Congresso, tem fome por dias.
Os democratas dizem que tem como objetivo descartar as investigações sobre o Sr. Trump, enquanto o FBI se queixou publicamente de “omissões materiais de fato que afetam fundamentalmente a precisão do memorando”.
O que há no memorando secreto?
Aprovado pela Comissão de Inteligência da Câmara na segunda-feira e por Trump na sexta-feira, o documento acusa o FBI (Departamento Federal de Investigação) e o departamento de justiça de enganar um juiz em março do ano passado, enquanto procurava estender um mandado de vigilância contra um antigo Trump conselheiro, Carter Page.
O memorando é dito para argumentar que o FBI e o departamento de justiça não disseram ao juiz que algumas das suas justificativas para o mandado dependiam de um dossiê muito controverso do Trump.
Compilado por um ex-agente de inteligência britânico, Christopher Steele, esse dossiê foi financiado em parte através da campanha da candidata presidencial democrata Hillary Clinton para desenterrar a sujeira de Trump.
Fontes sem nome diziam à agência de notícias da Reuters que o memorando republicano era enganador porque todos os trechos de dossiês utilizados no pedido de mandado do FBI foram confirmados independentemente pela inteligência dos EUA.
Fonte: BBC.com
